Como é bom saber que um sonho de
infância teve lugar e tempo de ser realizado neste tempo, neste mundo.
O ator Thiago Andreuccetti premiado
e aplaudido por milhares de pessoas, teve sua participação nesse processo,
tendo visitado e atuado em vários países com o espetáculo “Amaluña” do Cirque
Du Soleil, o maior circo do mundo (mais detalhes visite o site https://www.thiagoandreuccetti.com/ e o blog https://teatro-thiagoandreuccetti.blogspot.com/.
Porém, em março deste ano de 2020,
um bichinho invisível a olho nu, nos mostrou que tudo pode mudar.
Dono de uma força incalculável,
parou o mundo.
Parou tudo.
Não se intimidou nem frente à
alegria, nem frente à tristeza.
Parou tudo.
Desde espetáculos gigantescos, a
pequenas empresas.
Jornais não dão conta de noticiar o
estrago causado por esse bichinho que já matou tanta gente, exterminou
famílias, empresas, negócios, sonhos.
Não poupou ninguém, nem pobres, nem
ricos, nem políticos, nem religiosos, nem crianças, nem jovens, nem adultos,
nem idosos, nem doentes, nem sadios, nem mães que foram obrigadas a dar à luz e
deixar seus bebezinhos no hospital, isolados, nem filhos que não puderam enterrar
seus pais, nem pais que viram seus filhos morrerem e foram obrigados a enterrá-los
sem despedidas, numa escala inversa do que é esperado pela cronologia de vida.
Desde quando não tínhamos uma
pandemia?
Como lidar com esse fenômeno sem
ajuda dos governantes que deveriam dar o exemplo, mas se isentam de responsabilidades?
E o mundo foi se adaptando, foi se
ajeitando, foi procurando uma saída.
Isolamento social: esta é a saída
para tentar estancar a pandemia, mas como? Até quando?
E os primeiros prejudicados com o
isolamento social foram os profissionais que dependem do público, dos teatros
lotados, dos picadeiros lotados, das arquibancadas lotadas.
Parou tudo.
A aglomeração é o maior fator de
risco de contaminação.
E quando não se tem fonte de renda,
não se tem como pagar os credores e os colaboradores.
Parou tudo.
Demissões em massa, encerramento de espetáculos, fechamento de empresas, falências, concordatas.
Agora, resta ver que jeito o mundo
vai dar no mundo e esperar, e acreditar e não parar de sonhar.
Vai passar! Tem que passar!
(este texto é um tributo triste,
uma homenagem a todos os atores e colaboradores do Cirque Du Soleil e de todas
as outras atividades circenses, teatrais, musicais, futebolísticas e o que mais
houver, que dependa de público, de aglomeração. O desemprego é difícil, mas não
se enganem: o contato é o maior contágio.)
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